Perguntas frequentes | QUiroprática
A coluna vertebral é o ponto de partida do sistema nervoso que liga todas as partes do nosso corpo.
Uma subluxação quiroprática verifica-se quando uma vértebra não se encontra na sua posição normal, não se movimenta de forma ideal e/ou não consegue comunicar corretamente com o cérebro. Esta condição interfere no fluxo normal de informação entre o cérebro e os restantes órgãos e partes do corpo.
As subluxações podem, por isso, dar origem, para além de dores e inflamação locais e degeneração da vértebra, aos mais diversos sintomas por todo o corpo.
As causas para as subluxações são muito diversas e presentes no nosso dia-a-dia, desde esforços repetitivos, a álcool, contacto com produtos químicos, stress, etc. São por isso frequentes. O principal objetivo do quiroprático é encontrar e corrigir estas subluxações, de forma a restaurar o normal funcionamento do sistema nervoso.
Consulte a nossa página “Sobre a quiroprática” para saber mais detalhes sobre a origem, efeitos e correção de subluxações.
Os ajustes quiropráticos são impulsos manuais, muito específicos e controlados com o principal objetivo de corrigir subluxações – interferências que existem ao funcionamento ótimo do nosso sistema nervoso – e, com isso, restaurar e promover a capacidade de resposta, regulação e recuperação do corpo.
Os ajustes são realizados mais frequentemente na coluna vertebral, mas é também possível ajustar outras partes do corpo.
A maioria das pessoas associa o ajuste quiroprático a um som de “estalar”. No entanto, os ajustes podem ser realizados recorrendo a diferentes técnicas quiropráticas, algumas mais suaves que não produzem esse som, como é o caso da técnica DNFT. O quiroprático escolhe e adapta a técnica do ajustamento de acordo com as características de cada paciente.
A quiroprática não trata diretamente nenhuma condição. Foca-se, sim, em restaurar o balanço e o ótimo funcionamento do nosso sistema nervoso de forma a permitir a recuperação natural.
Existem várias condições e fases da sua vida em que a quiroprática pode ser particularmente útil. Veja na nossa secção “Como podemos ajudar?”:
A formação de um Quiroprático é universitária e tem a duração de 5 anos, realizada de forma obrigatoriamente presencial numa faculdade que esteja reconhecida para o efeito.
Esta formação inclui áreas como a anatomia, radiologia, neurologia, técnicas quiropráticas, entre outros. A par com a componente prática, inclui uma forte componente teórica, prévia à realização de qualquer ajuste, que incute ao quiroprático uma sólida base científica, permitindo-nos realizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes com toda a segurança.
Em Portugal não existe universidade quiroprática. Os quiropráticos que exercem em Portugal estudaram no estrangeiro.
A melhor forma de garantir que o seu quiroprático é devidamente certificado é confirmando a sua cédula profissional ou, mais facilmente, através da listagem disponível da APQ – Associação Portuguesa dos Quiropráticos.
O ajuste da coluna de qualquer pessoa é um procedimento que só deve ser feito por alguém com todas as habilitações para tal, por isso aconselhamos a que tome atenção na escolha do profissional que o acompanha de forma a garantir que o cuidado da sua coluna é realizado de forma totalmente segura e com os melhores resultados.
As nossas articulações estão envolvidas num líquido – o líquido sinovial – responsável por lubrificar a articulação. Este líquido, como muitos outros no corpo, está cheio de moléculas de gás dissolvidas.
Durante o ajuste quiroprático, a vértebra é submetida a um movimento rápido e suave que diminui a pressão na articulação, o que causa a libertação de gases existentes no líquido sinovial. É este fenómeno que causa o som que ouvimos durante o ajuste.
Nem todas as técnicas quiropráticas produzem este som, como é o caso da técnica DNFT.
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a mobilização manual e/ou o tratamento manipulativo da coluna vertebral, realizado por quiropráticos, um tratamento seguro e eficaz, com efeitos adversos reduzidos, transitórios e muito ligeiros” – Annals of Medicine (19 de março de 2019).
A quiroprática é uma terapia não invasiva e vários estudos ao longo dos anos têm comprovado a sua segurança, quando realizada por profissionais qualificados. O quiroprático irá sempre fazer uma análise do paciente e adaptar as técnicas utilizadas de acordo com a sua idade, fisionomia, historial e condições físicas. Por esse motivo, todos – dos 0 aos 99 anos – podem usufruir dos cuidados quiropráticos adequados a si.
Não. Poderá eventualmente sentir algum desconforto mas os pacientes habitualmente consideram o ajuste relaxante. A técnica utilizada é sempre adaptada a cada paciente para melhores resultados e conforto.
Sim. A gravidez é uma fase de grandes alterações na pélvis e coluna. Para além de ser comum aparecerem ou enfatizarem-se dores e desconfortos, o correto equilíbrio e alinhamento da pélvis é essencial para o posicionamento e desenvolvimento corretos do bebé.
A quiroprática, para além de segura, pode ajudá-la a ter uma gravidez mais confortável e promover também o conforto e desenvolvimento do bebé no útero.
Saiba mais aqui.
Sim. É nos primeiros anos de vida que a nossa coluna e sistema nervoso mais se desenvolvem e que se podem também originar problemas que só vimos a sentir mais tarde.
Além disso, é típico no momento do parto ocorrerem subluxações no bebé, que por vezes causam sintomas como cólicas, dificuldade em movimentar a cabeça, etc.
O ajustamento quiroprático é seguro desde os primeiros dias de vida. Os ajustes em bebés e crianças são feitos de forma muito suave e adaptados à sua idade.
Saiba mais aqui.
Cada consulta tem de cerca de 30 minutos de duração, sendo a primeira consulta habitualmente mais longa que as restantes.
Na sua primeira consulta iremos analisar o seu historial médico, sintomas e condição física, de forma a perceber qual o melhor tratamento para si. Caso tenha feito exames prévios, por exemplo radiografias, ecografias, ressonâncias, não se esqueça de os trazer consigo ou nos enviar para que possamos incluir na análise. Após a análise, procedemos ao primeiro ajuste. Quando necessário, também lhe poderão ser requisitados outros exames para completar o diagnóstico.